Amigo diário,

Hoje eu nem tô com cabeça pra escrever, triste e angustiado com a perda de uma amiga muito querida: Dona Maria. Ela foi pra São Paulo com a filha e a netinha passear. Minha avó até que falou pra ela não ir, por causa dessas fortes chuvas que tavam tendo pras bandas de lá, mas ela foi. E depois de mais ou menos um mês que ela tava lá, quase pra voltar, o pior aconteceu.
Essa noite teve uma forte chuva lá em São Paulo, e a água da enchente invadiu a casa que ela tava e a arrastou. Ficou desaparecida, e só mais tarde é que foram encontrar o corpo, dentro de um córrego.
Não gosto nem de imaginar, é uma coisa que gera muita indignação, né? Se ela tivesse ficado aqui, ainda estaria com todo mundo, espalhando aquele sorriso e a sua felicidade que a todos contagiava.
Aí eu fico pensando: só foi lá pra morrer, se eu a tivesse impedido, nada disso teria acontecido, mas ninguém sabe o futuro, por isso que ruim não é a partida, mas sim a incerteza de uma volta. Vou rezar e pedir um ótimo cantinho no céu pra ela! Sei que daqui pra frente nunca mais vou vê-la, mas a lembrança daquela senhora de 72 ano, que costurava aquelas almofadas de retalhos e doava aos vizinhos ou para qualquer um que chegasse em sua casa, a senhora de um coração puro e cheio de felicidade vai continuar viva para sempre na memória e no coração de quem um dia chegou a conhecer Dona Maria! Saudades!!!

Boa noite!

Ítalo Franco Barreto e Barreto, aluno do 1º ano do Colégio EDImaster

0 Response to " "

Postar um comentário