Como a maioria de vcs sabem, morei sete anos em Campina Grande e durante todo esse tempo senti saudade das coisas mais importantes e também das mais banais. O resultado disso foi o poema abaixo:
Laura Dourado Loula
Cheiro
de manhã
de banana frita
de shampoo de mãe
de presença de pai
de café cuado
de preguiça de sobrinho
de elegância de irmã
de “sumidouro”
de bobó de camarão
de mesa cheia
de Brilho Dourado
de pc com “vaga lembrança”
de ausência de um irmão
de notícias do outro
de latido de pinscher
de sorriso de Gu
de festa em família
de abraço
de tarde de domingo
de conversa fiada
de vida besta
de pizza
de orvalho de fazenda de vô
de lavanda de vó
de exemplo
de flor
de suor de “muleque crescido”
de vozes conhecidas
de chuva
de banho quente
de roupa lavada
de entra e sai
de generosidade
de “prosas” (Maclaren) de Tatá
de conversa booooooooa dos tios
de rede na varanda
de integridade
de perfumes conhecidos
de FELICIDADE
24 de abril de 2010 às 17:57
Amei pró ;D
31 de maio de 2010 às 14:31
E muito bom poema!